“A trama é clara: querem me tirar, me destruir ou destruir minha família para que eu não assuma o governo em abril.”
— Sérgio Gonçalves
Em uma live de grande repercussão, o vice-governador de Rondônia, Sérgio Gonçalves, fez uma das declarações mais impactantes de sua trajetória política. Ao vivo, ele denunciou uma suposta articulação dentro do próprio governo para afastá-lo do cargo, manchar sua imagem e inviabilizar sua candidatura ao Governo do Estado em 2026.
Segundo Sérgio, há uma movimentação clara e orquestrada para retirá-lo da linha sucessória, com o objetivo de abrir caminho para o atual presidente da Assembleia Legislativa, deputado Alex Redano, aliado político do governador Marcos Rocha e potencial beneficiário direto caso o cargo de vice-governador fique vago.
“O que está acontecendo nos bastidores é grave. Estão tentando me destruir como homem, como pai e como servidor público, apenas porque sou um obstáculo para interesses que querem se perpetuar no poder”, afirmou Sérgio Gonçalves durante a transmissão.
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Bastidores revelam movimentação coordenada para enfraquecer o vice
Fontes ligadas ao próprio governo — que preferiram não se identificar — confirmam que existe uma ação articulada nos bastidores do Palácio Rio Madeira para minar a imagem do vice-governador. Entre as estratégias estariam:
- Abertura e reanálise de processos da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SEDEC), que Sérgio comandou por 6 anos e meio, na tentativa de criar supostos “factoides jurídicos”;
- Tentativas de associar o vice a escândalos administrativos, sem provas concretas, com o objetivo de justificar um possível pedido de afastamento;
- Campanhas de difamação e fake news nas redes sociais, atacando sua honra e sua família, inclusive com insinuações cruéis feitas durante sua viagem a Israel.
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Disputa pela sucessão e o fator Redano
A tensão aumentou depois que ficou claro que, caso o governador Marcos Rocha se desincompatibilize do cargo para disputar o Senado em 2026, Sérgio Gonçalves assumiria o comando do Estado. Isso o colocaria naturalmente como forte candidato à reeleição.
Essa possibilidade, segundo analistas políticos, incomoda setores ligados ao governador, que estariam trabalhando para substituí-lo por alguém mais alinhado ao núcleo do poder atual — nesse caso, o presidente da ALE-RO, deputado Alex Redano, que seria o próximo na linha sucessória caso o cargo de vice ficasse vago.
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“Essa perseguição precisa cessar!”
Sérgio Gonçalves encerrou sua live com um apelo firme e direto:
“Quero deixar um alerta: essa perseguição precisa cessar. Esse jogo de baixíssimo nível, no final, não terá vencedores. Os maiores perdedores serão o povo de Rondônia.”
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A crise política em Rondônia atinge novos patamares, revelando divisões internas no governo, disputas por poder e uma tentativa explícita de esvaziar o papel institucional do vice-governador. Sérgio Gonçalves se mantém firme, denuncia o que classifica como “tentativa de destruição moral” e reafirma que não aceitará ser afastado à força por quem teme sua ascensão política legítima.
