Em tempos de tensão institucional e crescente polarização, a política brasileira recebe um novo personagem de peso: o desembargador aposentado Sebastião Coelho.
Reconhecido nacionalmente por sua coragem ao confrontar, de maneira aberta e destemida, os rumos do Supremo Tribunal Federal – em especial, a atuação do ministro Alexandre de Moraes – Coelho oficializa sua filiação ao Partido Novo e lança sua pré-candidatura ao Senado Federal pelo Distrito Federal para 2026.
A cerimônia de filiação está marcada para o dia 10 de junho, em Brasília, e carrega consigo mais do que uma formalidade partidária. Representa um gesto simbólico de resistência institucional, reafirmação da liberdade e reposicionamento do debate político no país.
Sebastião Coelho é, sem dúvida, uma das vozes mais combativas do Judiciário aposentado. Ao renunciar à vice-presidência do TRE-DF em 2022 em protesto contra a condução da Justiça Eleitoral por Moraes, deixou claro que não se curvaria diante do que chamou de “declaração de guerra ao país”. Desde então, tem sido presença constante nos bastidores e palcos da política nacional, inclusive na defesa jurídica de réus dos eventos de 8 de janeiro.
Sua filiação ao Partido Novo é mais que um alinhamento ideológico – é um recado claro de que ainda há espaço para aqueles que não têm medo de confrontar o sistema estabelecido.
O presidente nacional do Novo, Eduardo Ribeiro, celebrou o ingresso:
“A vinda do desembargador Sebastião Coelho é um sopro de lucidez. Sua trajetória mostra que ele não teme as estruturas de poder quando estas ultrapassam os limites constitucionais. Isso fortalece nossa missão: defender o cidadão, a democracia e a liberdade com firmeza e responsabilidade.”
A postura do Partido Novo em todo o país tem chamado atenção. O partido mantem a coerência e a transparência como marcas, além de uma resistência clara ao inchaço do Estado e ao populismo legislativo. Agora, com Coelho entre seus quadros, o Novo incorpora uma figura de lastro técnico, histórico institucional e coragem moral.
Parabéns ao desembargador Sebastião Coelho por sua escolha corajosa. Sua entrada na política partidária representa, sem dúvida, uma renovação na forma de encarar o debate público. O Brasil precisa de novos olhares – e poucos enxergam com tanta nitidez os perigos que rondam nossas liberdades quanto ele.
A democracia agradece. E o Senado, caso o povo o eleja, pode se preparar para ser sacudido.
Por Ricardo Frota, jornalista.