A extensão da fronteira do estado de Rondônia com a república da Bolívia é de 1.342 quilômetros, uma das principais portas entre os dois países pela via marítima está no município de Guajará-mirim, região estratégica e que enfrenta diversos desafios relacionados à criminalidade transfronteiriça.
Os últimos acontecimentos na região levantaram alerta das autoridades com o impedimento de saída de embarcação e passageiros brasileiros retidos por bolivianos que decorreram depois de uma operação de rotina brasileira realizada pelo batalhão de fronteira no rio Mamoré, que apreendeu embarcações bolivianas que estavam irregulares.
Diante disso a polícia federal decidiu reforçar a segurança da fronteira de Rondônia com a Bolívia, com um novo barco que será enviado do paraná à superintendência da PF em Rondônia para o grupo especial de polícia marítima (GEPOM), que tem uma base em Guajará-mirim, sob o rio Mamoré.
O GEPOM, composto por policiais federais, é responsável pela repressão aos crimes praticados na região fronteiriça, como crimes ambientais, contrabando e descaminho, tráfico de pessoas, além da fiscalização portuária e apoios institucionais a órgãos do sistema de segurança pública.
Os barcos na região são fundamentais para o trabalho de investigação e servem para fiscalizar o rio que corta os dois países e que é rota do crime organizado, e ainda garantir a segurança dos passageiros brasileiros que diariamente utilizam as embarcações de travessia entre os dois países.