Nos bastidores da política rondoniense, um movimento silencioso vem ganhando força: com a consolidação das federações partidárias e as crescentes fusões de siglas, o espaço real para candidaturas proporcionais está cada vez mais escasso. Esse cenário tende a sufocar lideranças regionais e pré-candidatos que, apesar de preparados, encontram barreiras internas dentro de estruturas engessadas por acordos, caciques e chapas superlotadas.
É nesse contexto que surge uma alternativa cada vez mais viável para a direita em Rondônia: o Partido Novo.
O efeito das federações e fusões: menos espaço, mais concentração de poder
As federações, que unem partidos como se fossem um só, reduzem drasticamente o número de vagas disponíveis para candidatos proporcionais. O teto de candidaturas continua o mesmo, mas agora dividido entre duas ou mais legendas. Isso significa que muitos bons nomes simplesmente não terão espaço para disputar.
Além disso, com as fusões — como a do Patriota com o PTB, que deu origem ao novo partido PRD (Partido da Renovação Democrática) — a concentração de poder interno se intensifica, limitando ainda mais a competitividade de pré-candidatos fora do núcleo duro das cúpulas partidárias.
Outras movimentações estão em curso e devem impactar ainda mais o cenário:
• A possível fusão entre o PSDB e o Podemos, que uniria duas estruturas tradicionais e exigiria nova organização interna;
• As conversas sobre uma federação entre o União Brasil e o PP, dois gigantes da direita que, se se unirem, formarão uma superestrutura com espaço limitado e controle ainda mais centralizado;
• E há quem aposte em outras fusões ou federações ainda este ano, motivadas por cláusulas de desempenho e sobrevivência partidária.
Tudo isso cria um ambiente de restrição e exclusão, em que muitos nomes viáveis e preparados correm o risco de serem deixados de fora do processo eleitoral.
O Partido Novo: espaço, identidade e coerência
Diante desse cenário, o Partido Novo se destaca como uma opção limpa, moderna e aberta a novas lideranças da direita, especialmente aquelas que não se identificam com práticas fisiológicas ou disputas internas por espaço.
O NOVO mantém uma postura coerente com seus princípios liberais e conservadores, com foco em gestão pública eficiente, liberdade econômica, responsabilidade fiscal e respeito ao dinheiro do contribuinte. E, talvez mais importante nesse momento: tem espaço real para novas candidaturas, com critérios transparentes e baseados em mérito.
Rondônia é solo fértil para o crescimento do NOVO
Nosso estado é majoritariamente conservador, com forte presença do agronegócio, do setor produtivo e de uma juventude cada vez mais engajada nas pautas da liberdade individual e da eficiência pública. O eleitor rondoniense está cansado de discursos vazios e alianças de ocasião. Ele quer seriedade, preparo e compromisso com resultados.
O NOVO tem tudo para crescer nesse ambiente e se consolidar como a grande alternativa da nova direita em Rondônia. Já começa a atrair nomes técnicos, lideranças do setor privado, jovens empreendedores e profissionais liberais que nunca se envolveram com a velha política — mas agora querem participar da mudança com coerência e responsabilidade.
Um convite à reflexão
Como advogado, jornalista e cidadão engajado nas causas públicas, entendo que o momento exige coragem e discernimento. Coragem para romper com os modelos ultrapassados de fazer política — e discernimento para identificar os espaços onde ainda é possível construir algo novo e promissor.
Aos que se sentem sufocados por federações engessadas, chapas lotadas e alianças incoerentes, deixo aqui uma reflexão: o Partido Novo pode ser exatamente o espaço que você procura — para disputar, crescer e fazer a diferença com dignidade.
Ricardo Frota é jornalista, advogado e vice-presidente